Oddsac é o album visual da autoria de Danny Perez alusivo à obra de uma das maiores bandas de culto contemporâneas : os Animal Collective.
Antes de mais nada queria discordar com o estatuto da obra; a música cria em nós sensações e a sua interpretação e concepção de ambientes está sempre ao critério do ouvinte, com este filme estamos a assistir à ideologia de um dos ouvintes que muito provavelmente diverge da nossa, é por e simplesmente uma produção experimental com o trabalho de uma banda como motor de fundo harmonioso e preponderante.
O filme foi ao encontro das minhas expectativas e posso afirmar que saí da sessão bem satisfeito. Apesar de ter ritmo e cooperação visual, Oddsac nem sempre consegue manter o mesmo fulgor e apesar de eu ter visto o filme de uma forma diferente (usei uma mascara para me sentir completamente isolado e entrar nesta viagem sensacionista) as minhas por vezes chamadas picuinhices vieram ao de cima, espremi o que tinha a espremer e felizmente que nunca achei que o filme pudesse ser uma obra-prima, por conseguinte não me defraudou.
Entrando no campo das "particularidades" - prefiro antes começar pelos pontos esteios deste filme:
- uma cena inicial com um poder desmedido, inteiramente coordenado, mágico e mítico, um daqueles ditos momentos que após passado a única coisa a afirmar é: "perfeito, sem nada a mudar"; num vocabulo "gíriano", um "estouro"!
- a efusiva cena inicial segue-se de uma quebra de explosão que ainda assim não deixa a intensidade descair, evidenciando tanto a versatilidade da banda como a "ilustrção alegórica" do criador.
- a cena dos girinos como eu lhe chamo (cena onde um "vortex" aparece e desaparece num emaranhado de células da vida) é para mim o grande ponto do filme, a absorção completa.
É ridiculo estar a fazer uma crítica por tópicos; os maus pontos corriam pela inglória cena final que desmitifica o índio mocho (coordenador da primeira cena), usar por mais que uma vez a ferramenta susto em cenas aparentemente inofensivas e por aí fora (como vêm eu espremi o filme e não é por alto que consigo transmitir o meu não total amor por esta obra sólida)
desculpem a minha inconstância, é a primeira vez que crítico um "álbum visual".
Não é um Stan Brakhage, mas ainda assim Oddsac, com algumas falhas e dissonâncias consegue-nos levar para o mundo da banda, mesmo não sendo essa a nossa idealização do mundo rítmico involuntariamente entramos na dimensão criada pelos seus "deuses"; é de evidenciar que a obra cumpre a sua missão.
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